sexta-feira, 17 de julho de 2009

"Lembrou-se de quando estava deitada no canal, sepultada pela neve. Pensou naquele silêncio perfeito. Também agora, como nesse dia, ninguém sabia onde ela se encontrava. Também desta vez não viria ninguém. Mas ela já não esperava ninguém.
Sorriu para o céu limpo. Com um pouco de esforço sabia levantar-se sozinha."

in "A solidão dos números primos" - Paolo Giordano

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Pergunto-me se também conseguirei levantar-me sozinha caso não apareça ninguém...

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