quinta-feira, 12 de maio de 2011

O enterro.

Começou às 12.30, com almoço de praxe, acabou às 23.00, com a capa traçada.
Levei com iogurte. Água. Farinha. Ketchup.
Rasguei os dois pares de collants que levei.
Os sapatinhos tornam-se armas de tortura após umas 5 horas em pé com eles calçados.
Carregar um saco com o traje o dia todo é complicado.
Esqueci-me da gravata e tive que ir a correr comprar outra.
Deram-me cebola a comer, vinagre com groselha a beber, molharam-me a testa e atiraram-me farinha para a cara.
Estive cerca de meia hora numa fila para comprar uma imperial que foi usada para me baptizar a capa.

E no fim disto tudo, ouvir o discurso da minha madrinha antes de me baptizarem a capa (em que quase me chegou a lagrima ao canto do olho), e acabar a noite de capa traçada.

Compensou, de certa forma.

Agora tenho os pés doridos, as calças de molho para ver se o ketchup sai, o cabelo empastado e assim que carregar em publicar vou atirar-me para dentro do chuveiro.

1 comentário:

early bird disse...

aprecio a tua fidelidade ao blog em escreveres +primeiro o post e depois ires tomar banho... : D

(no dia do meu traçar da capa, andei 17 horas seguidas em cima daqueles sapatos :s)