quarta-feira, 26 de junho de 2013

Silent night

São 3.16 da manhã, como sempre, estou sem sono. Vim passar uns dias com os meus pais à terra, que se vão prolongar mais do que o desejado (greve geral e falta de disponibilidade do namorado fazem com que seja inútil voltar para lisboa. Ao menos por aqui não tenho que cozinhar, só dar umas ajuda na cozinha).
Claro que tinha de haver um contratempo. Ou vários. O primeiro é mesmo o calor. Escrevi por aqui no blog há uns dias que não me importava com os dias conzentos e frios em Junho, até gostava. Agora foram substituídos pelos dias de 40 graus à sombra (43, às 18h nesta ultima tarde, segundo o termometro fraquinho que temos no quintal). Cada vez odeio mais o calor. Estar sempre a transpirar, nunca estar confortável, não conseguir dormir, a sensação de sufoco, falta de energia.
O segundo é o facto de não haver nada para fazer. Nadinha. Os amigos que tenho, ou ainda estão em época de exames ou têm coisas mais interessantes para fazer (nao os censuro), os meus pais trabalham, o calor não deixa fazer nada e, bem, numa terriola perdida no Ribatejo não há mesmo muito que fazer.
A modos que estamos assim. Os dias começam à hora de almoço, as tardes são alternadas entre jogar computador, deitar no sofá a ver televisão, comer, tentar arranjar o melhor sítio para estar sem morrer de calor, e fazer refresh repetidamente ao facebook e às páginas das cadeiras para ver se há novidades sobre as notas. E não há muito mais que possa fazer. Sobretudo, não posso pensar. Tenho tentado manter a cabeça minimamente ocupada e não entrar em reflexões. Porque estou prestes a mergulhar de cabeça naquela que deve uma das maiores decisões que já tomei. Porque tive 9.3 numa frequência e apesar de ter feito a cadeira com 14 e não querer olhar mais para a cara do professor sinto-me um bocado fracasso, e dividida entre o querer melhorar e saber que não tenho tempo até ao exame de 2ª época para estudar. Porque tenho saudades...

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