quarta-feira, 11 de junho de 2014

The Force is with me.

Comecei a estudar para o exame de segunda (do post anterior) com uma semana de antecedência. Tinha planeado começar a estudar mais cedo, mas como sempre a preguiça levou a melhor de mim.

Para não variar, assim que peguei no livro o meu cérebro estúpido começou a fazer das dele.
Comecei a ler o primeiro capítulo, que não ia sair no exame mas que dava uma pequena introdução a toda a matéria. Lia um parágrafo, mas quando passava para o seguinte onde se faziam relações com o primeiro, já me tinha esquecido completamente do que tinha lido. Então tinha que voltar atrás, reler o primeiro parágrafo, e depois voltar ao segundo. E assim sucessivamente, ao estilo "two steps forward, one step back". Claro que isto é extremamente frustrante, porque sinto que estou a ler para nada e que não me vou lembrar de nada para o exame. E assim começam os nervos a ficar em franja, e a produtividade a diminuir ainda mais. 

Era quarta feira quando acabei de ler o 1º capítulo, faltavam mais 8 ou 9, o exame era na segunda e eu queria ler a matéria toda antes de tentar resolver exames dos anos anteriores. Obviamente que este pensamento não me deixou muito mais descansada ^^

Resolvi tentar resolver um exame, porque sentia que ler não estava a dar em nada. Abri o livro no capítulo relacionado com o primeiro exercício, li, tentei resolver. Vi a solução. Estava errado. Tentei de outra maneira. Errada estava. Enervei-me, desatei numa das minhas choradeiras típicas. Desisti dos exercícios e voltei ao livro. Depois da choradeira estava cansada demais para me preocupar se ler era produtivo ou não, fui lendo, passando páginas (e adormecendo pelo meio, porque estudar a ler dá-me sono). No domingo faltava-me um capitulo, mas borrifei-me nele e fui resolver exercícios - porque da teoria à prática é preciso dar uns passinhos. 
Descartei o tipo de exercícios que não consegui resolver anteriormente, tentei outra parte da matéria. Dei pulinhos de contente quando consegui resolver uma questão. Insisti durante algumas horas até conseguir resolver exercicios de algumas partes da matéria. Não chegavam para ter positiva (embora a nota minima fosse 8), mas ao menos não ia entregar um exame em branco e se fosse preciso ir a segunda época já tinha alguns conhecimentos.

Segunda feira acordei cheia de calor e maldisposta (juntem os nervos de ir ter exame com o facto de ter adormecido tapada com cobertor e edredão quando a temperatura já não o justifica). O exame começou às 8h, durava 2h30 e não era permitido sair antes das 10h. Tive sorte - saíram exercícios iguais ou muito parecidos aos que eu tinha conseguido resolver. Mas eram poucos e no total, se estivessem correctos, só me dariam uns 6 valores. Eram 9h e eu já tinha resolvido a lápis, confirmado, e passado a caneta os exercícios que sabia resolver. Tinha uma hora para matar e demasiados exercícios em branco, por isso resolvi fazer um esforço e entregar um exame mais preenchido. Fui lendo e relendo, recorri ao meu senso comum, tentei relembrar-me de coisas que ouvi nas aulas e que tinha lido, preenchi mais um bocadinho da folha de respostas. E às 10h entreguei. Triste porque sabia que não ia ter grande nota, aliviada por já ter acabado.

Hoje saíram as notas. Quando vi um 11,75 ao lado do meu nome na pauta, fiquei literalmente de boca aberta. Mais uma cadeira feita. Mais uma pequenina etapa superada.

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