domingo, 12 de outubro de 2014

Windowless

De há uns tempos para cá, a placa gráfica do meu portátil começou a dar sinais de cansaço e a ir abaixo de vez em quando: A imagem congelava, o ecrã ficava negro durante alguns segundos, e depois voltava tudo ao normal (com um aviso a dizer que o driver tinha deixado de funcionar e o sistema tinha conseguido recuperar).
Primeiro, acontecia de vez em quando enquanto jogava wow. Depois começou a ser mais frequente, ao ponto de não conseguir jogar. Depois fiz update aos drivers, mudei opções, formatei o portátil e a coisa melhorou. Mas depois piorou outra vez, ao ponto de o computador bloquear completamente (ou ter Blue Sceens). Não só a jogar, mas também a fazer scroll em sites com imagens (9gag, laredoute, etc), a ver vídeos no youtube, e a ver séries. Comecei a ter medo de o portátil começar a falhar também noutras situações (e tendo em conta que estou a começar a tese, não seria bonito ter um desses bloqueios a meio da escrita).
O meu namorado remediou-me a situação e emprestou-me o antigo portátil dele, que é ainda mais velho que o meu mas funciona melhor. E no meu portátil, resolvi instalar Linux: era necessário para certos projectos, trabalhar em máquinas virtuais é horrível (e não estou 24/7 na faculdade), e, let's face it, eu já tinha deixado de usar o meu portátil anyways.

O meu desktop: Ta Daaaaa

Com Linux no meu portátil, e um Macbook antigo emprestado, estou há coisa de uma semana sem usar Windows.
Confesso que não sinto demasiado a falta do Windows, tirando a parte dos atalhos de teclado: As teclas Fn dos portáteis funcionam normalmente graças à instalação de drivers, que existem para Windows, mas não para Linux (ou para maior parte das distribuições, suponho). Uma coisa tão simples como controlar a luminosidade (backlight) do ecrã levou-me dias de pesquisas no google e experiências falhadas até acertar.
(Não aconselho muito Linux a pessoas com poucos conhecimentos informáticos - pelo menos não uma disribuição pouco conhecida. Ubuntu é capaz de já ser mais user-friendly, mas não sei).

A parte positiva? Consegui ir ao youtube e ver um vídeo sem o ecrã piscar 1234 vezes. E consegui fazer um trabalho que me valeu nota máxima.

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