sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Pet peeves, public transport edition

Coisinhas que me irritam neste mundo maravilhoso dos transportes públicos de Lisboa:

- Estar sentada no metro, num dos lugares encostados à janela (naqueles grupos de 4 bancos ficamos sentados frente a frente com as outras pessoas). Levantar-me para sair na próxima estação. Nenhuma das 3 pessoas que ocupam os restantes bancos mexer a porra de um milímetro para que eu não tenha de fazer um mini-ballet a tentar sair dali. E sim, quando eu estou no lugar dessas pessoas, mudo de posição no assento para facilitar as saídas.

- Pessoas (maioritariamente mulheres, pronto) que guardam o passe no compartimento mais recôndito das carteiras que por sua vez ficam perdidas no fundo da mala, e que na altura de validar o passe para abrir a cancela colocam simplesmente a mala em cima do sensor e esperam que magicamente ele detecte o cartãozinho que está enterrado no meio de outros 2345423 cartões, lenços de papel e afins.

Melhor que isso, é essas mesmas pessoas, depois de fazerem um pequeno kamasutra com a mala em cima do sensor, resolvem tirar a carteira e fazer outra demonstração de kamasutra, e no fim, quando já existe um engarrafamento nas cancelas, é que se resolvem a tirar o passe da carteira e passá-lo no sensor.

- Quando é óbvio que vou sair na próxima paragem de autocarro (as in, agarrei nas minhas coisas, levantei-me do lugar e dirigi-me para a porta), e a pessoa atrás de mim resolve colar-se às minhas costas, mesmo que haja espaço suficiente para que isso não aconteça. Neeeeervos.

- Todos os dias apanhar um autocarro cheio, ter de ir em pé e fazer uma força enorme agarrada às barras para não dar um trambolhão em cada curva.

- Escadas rolantes do metro que não funcionam. Sou preguiçosa, porra!

- E, por fim, o "pedimos desculpa pelo incómodo causado" ouvido praticamente todos os dias no metro, e as carruagens a abarrotar devido aos múltiplos distúrbios nas linhas

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