segunda-feira, 12 de maio de 2014

Story of a Dissertation #1

No próximo semestre é suposto começar a fazer a tese - que para mim consiste em investigação, trabalho prático, e a dissertação propriamente dita [ou uma combinação parecida]. Para quem, como eu, não tinha uma única ideia do que fazer, os professores [e futuros orientadores] submeteram as suas propostas, às quais é suposto os alunos candidatarem-se (depois de darem uma palavrinha aos professores e confirmarem que é mesmo aquele tema que querem tratar, entenda-se). 

Quando as propostas saíram dei-lhes uma primeira olhadela. Em trezentas e quarenta e nove propostas, só uma delas me pareceu minimamente interessante, e mesmo assim eu não estava muito certa. Como sou exagerada (e isto passou-se num final de tarde cansativo), fui-me abaixo. Andei alguns dias a choramingar, sem saber o que fazer. Depois acalmei, e resolvi dar uma segunda oportunidade à lista de propostas. Uma a uma, fui lendo as descrições com calma, mesmo sabendo pelo título que não seria um tema do meu interesse. 
Bom, depois foi simples. Cheguei a uma proposta que me pareceu interessante e dentro dos meus limites. Fiquei horas em frente ao quadrado branco do e-mail, a tentar escrever qualquer coisa para indicar ao professor que tinha visto a proposta e estava interessada em saber mais. Lá consegui escrever algumas linhas. Enviei. Obtive resposta no dia seguinte, mais alguns pormenores sobre a proposta e a possibilidade de marcar uma reunião para discutir. Marquei a reunião. É amanhã.
Sei que isto não é nada sério, é apenas para saber ainda mais pormenores sobre o tema, e vai na volta vai aparecer alguém com melhor perfil do que eu e que acabe por ficar com o tema. 
E por estas razões e mais algumas, estou com medo de amanhã.

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